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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

sábado, 6 de novembro de 2010

Poesia - Solitário solidão


Solitário solidão

Mesmo quando ninguém percebe,
Meu sorriso é fatídico.
Tal como a solidão,
Talvez seja ela tudo que preciso!

Digam suas angústias aos berros surdos!
Solitário eu ando, só e Mente.
Sozinho não!
Vejo o Mundo, vejo tudo, vejo todos...

Perdidos!
Inveja, cobiça e ambição.
Recipiente da Humanidade,
Frente a minha percepção.

Ando só, ausente até do medo!
Dizem que estou louco,
Apenas por amar a solidão,
Quero distância do bicho Homem, civilização.

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)