Quem sou eu

Minha foto
Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

sábado, 8 de setembro de 2012

Poesia - Perdoe o Meu Amor -



Perdoe o Meu Amor

Quero pedir desculpas
Por não dizer a verdade,
Por ter medo de me declarar
E deixar que saibas do meu Amor!


Por não fazer seresta sob
Sua janela embaçada,
E não pegar em sua mão
Nas noites de temporal!

Perdão por temer o risco
De falar-te coisas de Amor em vão,
Por não ligar em noites de insônia
E revelar a fragilidade do meu peito!

Perdoe-me por não envelhecer
Ao lado de seu lindo sorriso,
E vê-la partir de minha vida
Escondido por trás da porta!

Ah Mulher, queria cantar para você,
Uma daquelas canções que a faça voltar,
Mas você é como a flor mais linda
E não sabe como isso me assusta!

Quando agente ama sente insensatez,
E sem palavra alguma pra falar
Toda lembrança é vertigem de um instante,
Não sei como explicar...

Julio Maciel

Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)