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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Poesia - Soneto de Caminhada -


Soneto de Caminhada

Caminhei no infinito da saudade
Em busca do amor a vida e o tempo
Toda lembrança que eu tinha era clara
E a liberdade se confundia com a escuridão

O medo não apresentava cor nem brilho forte
A única razão era a incerteza da sua voz
Dizendo meu nome nas manhãs de frio
Enquanto eu namorava o seu sorriso

Sigo em busca do retorno desses momentos
E um amanhã com novos sentimentos assim
O amor permite novas chances, as emoções se renovam

Tenho sintomas de desejo e a dor do meu adeus é vermelha
Não me libertei pelo receio, mas vi algo mudar em você
Escolhi desistir do sofrimento e cravar meu coração em outro peito.

Julio Maciel

Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)