Quem sou eu

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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

sábado, 6 de novembro de 2010

Minha História

Minha História

É engraçado como vivemos sem dar valor à vida! Diariamente passamos por lugares que não notamos e são impossíveis de admirar! Sempre desviamos de pessoas que não conhecemos, evitamos esbarrar e, olhar em seus olhos! Deixamos para trás paisagens lindas, muito próximas! Não conhecemos nossos vizinhos, muitas vezes esquecemos as boas maneiras, achamos que tudo é fugaz.
Certo dia, eu andava pela rua quando de repente, alguém que não sei quem é e que provavelmente nunca mais vou ver, me parou! Ela disse que era bom estar comigo, que adorou me ver, sorriu pra mim e me abraçou depois se despediu e foi embora! Não imagino para aonde! E de verdade, talvez não seja preciso.
Mas paro a pensar, agora tenho lembranças em tudo que vejo! Não sei por quê? É confusão, dúvida, esperança e fé. Meus sonhos são rotas de fuga que parecem música e me mantém vivo! A razão não diz nada, minhas idéias e sentimentos, são lugares e imagens de onde passo e não sei como chegar.
Mas agora vejo o encanto de tudo! Não é possível mudar o nosso destino, mas podemos fazer o impossível até ele se manifestar! Trago a vida de fora pra minha morada, meu coração. Junto todas as lembranças, elas formam o valor das imperfeições, da natureza humana, da minha vida e minha história...
Tente compreender!

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)