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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

domingo, 28 de dezembro de 2014

Poesia - O Fogo e as Chamas dos Olhos -


O Fogo e as Chamas dos Olhos

O tempo se perde entre os dedos da mentira,
Na minha insensatez você era linda!
E na escuridão dos meus sentimentos
Tinha você perto de mim!
Mas sempre os mesmos gestos repetem
Nossos erros que pesam sobre nós!
E seguimos em frente com a falsa sensação
De ser possível nos afastar desse mal,
Mas nem da distância do que meus olhos podem ver
Você consegue se afastar!
Tento olhar para as Estrelas buscando outros brilhos,
Clamo pelo poder dos Anjos para me libertar,
E percebo que fui abandonado pela graça do Amor,
O que restou perdido dentro de mim foi a dor do desejo,
A loucura pelo proibido e inexplicável que ficou entre nós!
Para nos unir e afastar o fogo e as chamas dos olhos...

Julio Maciel

Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)