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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Poesia - Nossos Olhares

Nossos olhares

O silêncio que grita mudo em meu olhar,
Pode dizer ao ver seu sentimento que o
Amor está pronto a levitar, como os seus quadris
Leves e soltos a bailarem numa canção cigana!

Onde os pés descalços acompanham o fogo
Do chão e de seus olhos mudos gritantes de
Intensidade louca, pela razão de se mostrar
Forte e intenso para clarear a noite de estrelas

Suicidas e brilhantes que arrancam de você o
Mais belo sorriso de mulher pedinte de carinho,
Em cada olhar guardado em mim sem saber como fazer!

Olhares escandalosos, suplicantes e perdidos no
Seu tempo de esperanças vãs, entorpecidas pela angústia
Da solidão acompanhada de seu quase meu Amor!

Os olhos não guardam segredos!

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)