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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Poesia Orfanato


Orfanato

Todas as manhas são belas
Seguidas por tardes de encantamentos
Horizontes sem esferas
Decapitando sonhos e pensamentos.

A Lua é só uma derramada
De feéricas ilusões
Clareando as lágrimas
Que banham os leitos das lamentações.

Oriundas de um instante de pessimismo raro
Do tempo que passa lento e passam tempo
Onde o asilo dos castos joviais
Narram esperanças roucas...

De uma infância grave e pouca.
(Julio Maciel 11/11/10)

Um comentário:

Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)