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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Quase



Quase

Ainda cedo já é triste
Quase um tédio
Quase um fato
Quase fatal
A noite sublime
Confusa e indefinida
Além do nada
É quase real
Onde tudo mais
É sonhar
A vida quase espera
Um pranto celeste puro
Na terra molhada escura
De uma quase menina
Morena
A saudade é quase saudade
Que bem longe do fim
Permite pensar
Que tudo mais
É quase começo

(Julio Maciel)

3 comentários:

  1. Esse Quase do autor Julio Maciel é interpretado de uma forma bem singular e maravilhosa. O quase que todos nós um dia vivenciamos. Parabéns Julio. Excelente, gostei muito. Abraço do seu amigo Magno.

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  2. Grande Magno Guimarães! Obrigado por tais palavras, vindo de você grande Artista que é, Músico e Poeta, só posso reverenciá-lo!
    Seja bem vindo meu amigo!
    Grande abraço!

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)