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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Poesia - Os Anjos dos Homens



Os Anjos dos Homens

Vejo um céu carregado e cor de chumbo
Prestes a cometer o suicídio sobre os homens,
Que gritando em seus trovões nebulosos e obscuros
Deformam os horizontes de nossas vidas!
Qual é a síntese da inocência?
Qual é a essência da ternura?
Por que o martírio da vida?
Qual é a heresia da existência?
Os anjos são sempre bons ou podem ser ruins?
Sinto o destino sorrindo com os olhos,
Decapitando as asas da imaginação!
Qual a diferença entre a fantasia e a fé?
Quantos anjos obscuros caíram do céu?
Quando começou o alvorecer da criação
E o crepúsculo do sofrimento da morte?
O que é a inspiração no Gênesis?
Quais são as nossas imagens e semelhanças,
Se somos capazes de coisas sinistras e catastróficas?
A orquestra divina com suas trombetas da Esperança
São sentenças da vida, da morte ou do juízo final?
Os Homens precisam de muitos Anjos...
Pois habitam muitos demônios.

(Julio Maciel 25/12/10)

3 comentários:

  1. Oi Julio, conheci seu blog hoje.
    Lendo com calma e tempo.
    Em princípio gostei e estou seguindo.
    Se quiser visitar os meus
    http://regiaooceanica.blogspot.com e
    http://turquezzavariedade.blogspot.com
    Obrigada.
    Felicidades.
    Turquezza.

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  2. Oi Alê! Obrigado pelo Poema que retrata a magia feminina! Sem dúvida a Mulher é uma Graça, um ser supremo e infinito...
    Seja bem vinda a este espaço!
    Um abraço,
    Julio Maciel

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  3. Oi Turquezza! Seja bem vinda, que bom que tem gostado deste espaço!
    Estou feliz em tê-la aqui.
    Com certeza irei visitar os seus!
    Um abraço

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)