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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Poesia - Parte de você


Poesia - Parte de você

Metade é tudo de mim!
Secreto e confesso,
Pesado e pluma,
Voz calada e silêncio grito,
A galopar pelas curvas de seu corpo
Vestindo uma pele de Jasmim
Cheirosa e sufocante!
Olhos ternos e boca selvagem,
Meu Poema e Prosa,
Em minhas mãos fortes e trêmulas
Que mordem, apertam e beijam
A caneta e a letra,
Que despertam a noite e seus uivos,
Sinais de um Amor infinito,
Que morre devagar!
No retroativo tempo,
De uma aquarela sem cor,
Pintando em olhos tristes
Rosas de mágoas e suplicas de lírios!
Paisagens brandas e despertadas,
Amor de braços dados aos sonhos
Calmos e fervorosos,
Súbitos e esquecidos,
Originais e repetidos,
Na vida de um Poeta de migalhas,
Onde parte de você é tudo pra mim!


Julio Maciel

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)