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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eclipse



Eclipse

Quase percebi que ando só,
Apesar de tê-la diante dos olhos!
Pude sentir o Amor como um Sol
Que nasce no horizonte de você
A cada instante precipitado!
Mas o Satélite a pintar de amarelo
A imensidão do que é lutuoso
Reflete a solidão que habita em nós!
Assim, a natureza desse Eclipse
É a vontade de sua reversão,
Onde a claridade ofuscante
De um novo sentimento,
Confunde toda razão que
Pode existir nessa solidão.
O que pode entre o desejo?
O que há de ser deste Amor
Enquanto o fogo não vence a escuridão?

Julio Maciel

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)