Olá amigos! Este Blog possui o objetivo de compartilhar com você os encantos e os mistérios que formam o mundo devastador ou inovador das poesias. Como poeta relato apenas o conjunto de sinestesias ilusórias ou reais vividas pela essência de minha história,ou seja, o Amor! A Poesia singular é suplica. Um abraço!
Quem sou eu
- Julio Maciel
- Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Poesia - O Amor que nunca amei
Poeisa - O Amor que nunca amei
As palavras choram e abraçam
A fonte da despretensão,
Ausência que feri ninguém!
Quero uma inspiração,
Um pouco de emoção,
Sofrer e amar em plena solidão!
Cheio de vazio,
Em um dia claro e muito sombrio,
Ver o que não sinto,
E ter o que nunca dei,
Chorar porque chorei,
O Amor que nunca amei.
Julio Maciel
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Poesia - Parte de você
Poesia - Parte de você
Metade é tudo de mim!
Secreto e confesso,
Pesado e pluma,
Voz calada e silêncio grito,
A galopar pelas curvas de seu corpo
Vestindo uma pele de Jasmim
Cheirosa e sufocante!
Olhos ternos e boca selvagem,
Meu Poema e Prosa,
Em minhas mãos fortes e trêmulas
Que mordem, apertam e beijam
A caneta e a letra,
Que despertam a noite e seus uivos,
Sinais de um Amor infinito,
Que morre devagar!
No retroativo tempo,
De uma aquarela sem cor,
Pintando em olhos tristes
Rosas de mágoas e suplicas de lírios!
Paisagens brandas e despertadas,
Amor de braços dados aos sonhos
Calmos e fervorosos,
Súbitos e esquecidos,
Originais e repetidos,
Na vida de um Poeta de migalhas,
Onde parte de você é tudo pra mim!
Julio Maciel
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Poesia - Os Anjos dos Homens
Os Anjos dos Homens
Vejo um céu carregado e cor de chumbo
Prestes a cometer o suicídio sobre os homens,
Que gritando em seus trovões nebulosos e obscuros
Deformam os horizontes de nossas vidas!
Qual é a síntese da inocência?
Qual é a essência da ternura?
Por que o martírio da vida?
Qual é a heresia da existência?
Os anjos são sempre bons ou podem ser ruins?
Sinto o destino sorrindo com os olhos,
Decapitando as asas da imaginação!
Qual a diferença entre a fantasia e a fé?
Quantos anjos obscuros caíram do céu?
Quando começou o alvorecer da criação
E o crepúsculo do sofrimento da morte?
O que é a inspiração no Gênesis?
Quais são as nossas imagens e semelhanças,
Se somos capazes de coisas sinistras e catastróficas?
A orquestra divina com suas trombetas da Esperança
São sentenças da vida, da morte ou do juízo final?
Os Homens precisam de muitos Anjos...
Pois habitam muitos demônios.
(Julio Maciel 25/12/10)
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Eclipse
Eclipse
Quase percebi que ando só,
Apesar de tê-la diante dos olhos!
Pude sentir o Amor como um Sol
Que nasce no horizonte de você
A cada instante precipitado!
Mas o Satélite a pintar de amarelo
A imensidão do que é lutuoso
Reflete a solidão que habita em nós!
Assim, a natureza desse Eclipse
É a vontade de sua reversão,
Onde a claridade ofuscante
De um novo sentimento,
Confunde toda razão que
Pode existir nessa solidão.
O que pode entre o desejo?
O que há de ser deste Amor
Enquanto o fogo não vence a escuridão?
Julio Maciel
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Quase
Quase
Ainda cedo já é triste
Quase um tédio
Quase um fato
Quase fatal
A noite sublime
Confusa e indefinida
Além do nada
É quase real
Onde tudo mais
É sonhar
A vida quase espera
Um pranto celeste puro
Na terra molhada escura
De uma quase menina
Morena
A saudade é quase saudade
Que bem longe do fim
Permite pensar
Que tudo mais
É quase começo
(Julio Maciel)
Inconsciente e Razão
Inconsciente e razão
O que poderia ser do inconsciente se a razão
Fosse algo inexistente da procura diária
Pela compreensão que não trata da beleza
Existente no brilho dos olhos do nosso semelhante
Mas que os rotula pela cor de suas peles coloridas
De uma natureza bela com flores amarelas e inflamáveis
Pela amargura humana e a falta de Amor no coração cinza
Das faces vermelhas ferventes de ódios subseqüentes
A uma vida fria e estagnada de emoções boas que
Poderiam confundir e interromper toda a delicadeza
De um grande sentimento livre de cobranças e imposições
Que uma nova forma de ser onde toda verdade seria
Escondida em sacrifício da convivência e falta de aceitação
Dos nossos defeitos perfeitos e orgulhos imperfeitos
Camuflando o sentimento comum apenas em desejo
De passar o tempo sem aproveitar a vida e sua beleza
Pois a grandeza da fraqueza dos Homens compõe
O seu orgulho e pré conceito que sem dúvida
Interrompem o caminho em busca da felicidade?
(Julio Maciel)
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Poesia - Faces de Águas
Poesia - Faces de Águas
Podemos banir desse pranto
O sonho e a ilusão de um pérfido olhar!
E ainda confundir os odres das flores
De minhas feridas e mágoas nada sagradas.
Pois ainda não me farto da tristeza
Que se agita e tenta se nutrir de mim!
Mesmo inerte e alheio a volúpia ardente
Da esperança largada em cada lágrima.
Que como um caminho traçado revela
O espelho da beleza de minhas úmidas faces!
Buscando em vão varrer deste semblante
A embriagues ludibriante causada pela solidão.
Todo meu ser se derrama na morbidez sombria
Do descaso, do frio e da dor da doçura efêmera.
Escondida atrás do olhar humano de denunciado sofrimento!
São os olhos das nascentes águas...
(Julio Maciel)
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