Quem sou eu

Minha foto
Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

- Poesia Sua Flor -


Sua Flor

E lá, no alto, vejo o amanhã!
Correndo livre e leve,
Por entre os campos de primavera...
Penso em ti quando em silêncio
Ouço o choro dos ventos!
Dentro de mim, planto flores e jasmim,
Na saudade, colherei uma a uma!
E nos vagos sentimentos
De ligeira tristeza, cantarei seu nome,
Assim sentirei o cheiro do perfume,
Da sua flor, que trago em mim...

Julio Maciel

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)