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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

domingo, 24 de abril de 2011

Poesia - Espinho que perfura carne



Poesia - Espinho que perfura a carne

Tento fugir desse tormento a cada instante,
Sinto que não posso mais disfarçar!
Sempre que vejo o encanto desse sorriso
Fecho meus olhos e volto para dentro de mim,

Onde só existe conflito, fé e desesperança!
A imensidão deste medo revela uma flor única,
Cravada em um sentimento profundo e desabitado.
Ao fugir do inevitável entrego-me ainda mais a dor,

Que tine como um sino dentro do meu peito solitário,
E indecente que tenta em vão esconder a verdade!
O Amor em clausura é espinho que perfura a carne
Daqueles que como eu crêem que amar é sofrer!

Mas o risco temente que contempla a solidão
Não vai fazer esquecer o melhor da verdade,
De que o Amor faz de mim fazedor minha história,
E não haverá falha, nem perfeição, simplesmente Amor!



Julio Maciel

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)