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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Poesia - A História que não foi nada -


Poesia - A História que não foi nada -

Bastou abrir minhas janelas de vidro
E olhar para ela de um jeito inocente,
Que não diz nada sem pretensão!
Esta linda mulher merece a admiração
De um olhar acanhado e oculto,
Sem nome e emoção que
Este momento transitório poderia
Causar a um tempo sem tempo!
De um Homem sem cor que Possui
Um coração pulsante fora do peito,
Cheio de fortes músculos encobertos
Pelo cimento das eras passadas,
Onde nem o esquecimento é permitido
Pois a História não foi História.
E as origens das lembranças se perderam,
Não passando por crianças órfãs!
Que abandonaram o encanto pela transformação
Da Natureza sem nenhuma comoção ou
Sentimento que abalam a existência humana!
Então como um vento repentino que mudou
A sua direção, a bela Mulher que desencadeou
Essa linha de ilusões sem confissões
Dobrou a esquina da minha vida e seguiu!
Ainda só e muito linda...
Assim o céu não teve outra escolha a não ser
Mudar de cor e por fim a mais uma história,
Que não foi nada!

(Julio Maciel)

2 comentários:

  1. Julio meu querido amigo, seu blog ta cada vez mais lindo...adoro sua arte... seus devaneios coesos...rs. Beijo grande no coração. Sentir falta daquela poesia chamada "Duas Frentes", será q eu não vi? Lembro que identifiquei-me bastante c ela...

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  2. Déborah minha doce amiga! Fico feliz que gosta do blog, a Poesia a que se refere, "Duas Frentes" está aqui no canto direito mais em baixo da tela, realmente ela é maracante e relata minha angústia frente as possibilidades do bem e do mal, (O Livre Arbítrio).
    Sauddes de conversar com vc...
    Um beijão do amigo sempre!!!

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)