Olá amigos! Este Blog possui o objetivo de compartilhar com você os encantos e os mistérios que formam o mundo devastador ou inovador das poesias. Como poeta relato apenas o conjunto de sinestesias ilusórias ou reais vividas pela essência de minha história,ou seja, o Amor! A Poesia singular é suplica. Um abraço!
Quem sou eu
- Julio Maciel
- Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
- Poesia Alucinação -
Alucinação
As coisas que sinto, vejo e desejo me arremessam ao corpo feminino,
Deixando-me refém de uma volúpia carnal e faminta que se torna animalesca!
O perfume e o calafrio que arrepia a pele nua,
O sopro, o sussurro de carinho, as confissões turbinadas ao pé do ouvido,
O seio, o calor, a sede de prazer, as estrelas e o infinito!
São formas imaculadas de dominarem meu instinto!
O abraço sufocante, a saudade e a intimidade,
Todas as sensações repetidamente inéditas e prazerosas,
O sono de ladinho, interrompido no meio da noite lutuosa,
As descobertas, e as curvas penetrantes do corpo da Mulher...
O medo, o anseio, e o jeito animal de lamber a carne fervente e crua!
Torna real toda a minha alucinação incontrolável de macho.
Como posso?
Sinto e quero esse devaneio!
Esse calor molhado em nossa pele que me faz contorcer,
Angustia minha razão, minha loucura revelada, e o tempo!
Quero mais de mim... Libertar esse ser primitivo,
Sem trato e dominador, que atormenta todas as fêmeas, loucas de sede!
Quero tê-las, e as possuir ferozmente...
Todas as vezes que a vir sorrir, eu quero!
O corpo feminino nu, entregue e resistente, com um jardim na pele,
Revelando violetas de seda em meio as coxas oferecidas,
Para que eu possa beijar sufocantemente,
Seus pequenos lábios genitais molhados de prazer...
Quero ver mais estrelas no céu, enquanto cavalga livremente sobre mim,
Derretendo o próprio medo e tudo que imagina não ser capaz de fazer,
Conhecendo as partes humanas de si mesmas até então obscuras,
Como o prazer libertino guardado em cada um de nós,
Que nos torna pecadores, reféns do sabor pervertido e proibido da carne casta!
Quero a loucura da libido sem pudor e insaciável e revelar às fêmeas que somos todos assim...
Julio Maciel
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Poesia - Estações -
Estações
Para o Poeta
Existem
Cinco estações
Primavera
Verão
Outono
Inverno
E Saudade...
Julio Maciel
Poesia - A Ruiva -
A Ruiva
Deparei-me com ela em noite clara,
Vestida de renda transparente
E com laços mal apertados,
Traziam seios vibrantes e quase revelados!
Pareciam me olhar ardentemente,
Como se eu fosse um jovem sem viço!
Sua beleza ruiva e ainda pura era quase intocada.
Até mesmo a prévia anunciada da escuridão
Noturna e ansiosa não escondiam de mim
Um corpo quase desnudo que não se fazia de rogado,
Devassa!
Meus braços excomungados e incontidos,
Perdiam-se em meus delírios mais puros...
Ela possuía o cheiro da Lua,
E a sua pele brilhava como a paz,
Escondendo curvas perigosas de uma Natureza,
Desconhecida!
A essa altura o calor deixava meu corpo todo ereto,
Pronto para explodir uma chuva de prata!
E ela ali, parada, magra como um instante,
Provando do seu próprio veneno,
A Libido!
Aflorando Lírios indomados entre as coxas cilíndricas...
Julio Maciel
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