Quem sou eu

Minha foto
Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

sábado, 16 de agosto de 2014

Poesia - Oceano -


Oceano

Trago um Mar imenso em mim!
Cheio de sentimentos inconstantes,
Cores indecisas e pensamentos obscuros,
Que muitas vezes não são meus!

Hora cheio de tudo me contempla,
Outras, vazio do que me define!
Sempre em busca do desconhecido,
E alaranjado quando tomado
Pelo infeliz Horizonte aos fins de tarde!

Às vezes luto com todas as forças pelo que quero
E me confundo com o que realmente preciso...
Mas existem dias que desisto do que amo,
E só assim percebo o real valor das coisas!

Mas quando penso que estou sozinho,
Na calmaria da solidão acompanhada de mim,
Os espelhos dos meus olhos
Revelam as cores lindas do céu noturno...

E é nesse momento,
Que sou tomado pelo frio de suas lágrimas,
Quando a sua tristeza me invade violentamente...
Sinto-me forçado a aquecer a alma de minhas águas,
Quase nunca tranquilas, para disfarçar,
A melancolia da sua dor!

Assim, perco-me no turbilhão das emoções alheias,
E mergulho nas profundezas das partes ocultas
Guardadas em mim, meu Mar Morto!

E é lá que descubro a imensidão...
De todas as coisas que desconheço,
Mas que dão pleno sentido incompreendido,
A minha jornada,
A busca interior do que realmente sou...
Um Oceano.

Julio Maciel

Um comentário:

  1. The best online slots for free (with no deposit) - drmcd
    Play some of our most popular casino games at 파주 출장샵 DrmCD. We have 충청남도 출장샵 over 70's of casino slots games online, with 오산 출장샵 lots 경산 출장마사지 of 정읍 출장안마 casino games to choose from!

    ResponderExcluir

Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)