Olá amigos! Este Blog possui o objetivo de compartilhar com você os encantos e os mistérios que formam o mundo devastador ou inovador das poesias. Como poeta relato apenas o conjunto de sinestesias ilusórias ou reais vividas pela essência de minha história,ou seja, o Amor! A Poesia singular é suplica. Um abraço!
Quem sou eu
- Julio Maciel
- Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)
domingo, 28 de dezembro de 2014
Poesia - O Fogo e as Chamas dos Olhos -
O Fogo e as Chamas dos Olhos
O tempo se perde entre os dedos da mentira,
Na minha insensatez você era linda!
E na escuridão dos meus sentimentos
Tinha você perto de mim!
Mas sempre os mesmos gestos repetem
Nossos erros que pesam sobre nós!
E seguimos em frente com a falsa sensação
De ser possível nos afastar desse mal,
Mas nem da distância do que meus olhos podem ver
Você consegue se afastar!
Tento olhar para as Estrelas buscando outros brilhos,
Clamo pelo poder dos Anjos para me libertar,
E percebo que fui abandonado pela graça do Amor,
O que restou perdido dentro de mim foi a dor do desejo,
A loucura pelo proibido e inexplicável que ficou entre nós!
Para nos unir e afastar o fogo e as chamas dos olhos...
Julio Maciel
domingo, 9 de novembro de 2014
Poesia - O Significado da Fé -
O Significado da Fé
Deparo-me com a morte das flores
E com o medo do tempo a cada primavera!
O que me faz ver o sentido no sacrifício da vida.
Sinto a Luz lutar contra as Trevas,
A Esperança sucumbir frente ao desespero,
E a Fé perder força no desapontado!
O tempo é sempre curto,
Ainda que eterno...
Hoje sei que o inferno é real,
Por isso existe o paraíso!
O erro é desacreditar nas forças do mal.
Nenhum mundo, de luz ou escuridão,
Poderá impedir o poder de Deus.
Se o coração for forte o bastante, prevaleceremos,
E a alma renascerá...
Seremos resgatados das chamas do martírio,
Porque mesmo após a noite mais sombria
O Sol voltará a brilhar...
Vida após vida,
Era após era,
Para sempre...
Este é o significado da Fé!
Julio Maciel
sábado, 11 de outubro de 2014
Poesia - Nossas Escolhas -
Nossas Escolhas
Quando menos esperamos,
Certos acontecimentos mudam nossos anseios!
Às vezes fazemos escolhas na vida,
Mas existem ocasiões em que a vida nos escolhe.
Talvez um Homem não possa fugir do seu destino!
Apesar de temer o que não entendem ou conhecem...
Existe o Bem, o Mal e a Descrença.
Tudo depende de nossas escolhas!
Isso torna o que somos...
Julio Maciel 11/10/14
Quando menos esperamos,
Certos acontecimentos mudam nossos anseios!
Às vezes fazemos escolhas na vida,
Mas existem ocasiões em que a vida nos escolhe.
Talvez um Homem não possa fugir do seu destino!
Apesar de temer o que não entendem ou conhecem...
Existe o Bem, o Mal e a Descrença.
Tudo depende de nossas escolhas!
Isso torna o que somos...
Julio Maciel 11/10/14
sábado, 16 de agosto de 2014
Poesia - Quando Eu Te Encontrar -
Quando Eu Te Encontrar
A noite chega para abrir minhas portas amarronzadas!
E cego diante da escuridão sinto o cheiro da paz,
Vejo ao caminhar lentamente, a brisa úmida e solitária,
Das aspirações femininas diante do nada!
Assim o silêncio revela o seu sabor e textura,
Ensurdece o calor de meu paladar, percebo,
Que nada será capaz de tirar você de mim!
Neste breve momento sou vencido pelo desencontro!
Mas a pureza inquieta da espera esperançosa arremete
Seu rosto desconhecido diretamente a minha lembrança,
Acaricio sua pele ao cheirar seus cabelos ondulados
E sorrio ao sentir a satisfação de sua contemplação...
Ainda não conheço os caminhos sinuosos de seu corpo,
Nem as pequenas coisas capazes de fazê-la sorrir,
Mas hoje sei, um dia ouviremos juntos os cantos das cigarras,
E nas manhãs serenas de domingo aguardaremos a chuva!
Em silêncio, agradeceremos as noites frias, quando cegamente
Sentirmos o cheiro da paz, na certeza de nossas aspirações!
Sabíamos que um dia, juntos, estaremos felizes e completos...
E quando eu te encontrar meu bem...
Declamarei para você a poesia desta história!
Julio Maciel
Poesia - Oceano -
Oceano
Trago um Mar imenso em mim!
Cheio de sentimentos inconstantes,
Cores indecisas e pensamentos obscuros,
Que muitas vezes não são meus!
Hora cheio de tudo me contempla,
Outras, vazio do que me define!
Sempre em busca do desconhecido,
E alaranjado quando tomado
Pelo infeliz Horizonte aos fins de tarde!
Às vezes luto com todas as forças pelo que quero
E me confundo com o que realmente preciso...
Mas existem dias que desisto do que amo,
E só assim percebo o real valor das coisas!
Mas quando penso que estou sozinho,
Na calmaria da solidão acompanhada de mim,
Os espelhos dos meus olhos
Revelam as cores lindas do céu noturno...
E é nesse momento,
Que sou tomado pelo frio de suas lágrimas,
Quando a sua tristeza me invade violentamente...
Sinto-me forçado a aquecer a alma de minhas águas,
Quase nunca tranquilas, para disfarçar,
A melancolia da sua dor!
Assim, perco-me no turbilhão das emoções alheias,
E mergulho nas profundezas das partes ocultas
Guardadas em mim, meu Mar Morto!
E é lá que descubro a imensidão...
De todas as coisas que desconheço,
Mas que dão pleno sentido incompreendido,
A minha jornada,
A busca interior do que realmente sou...
Um Oceano.
Julio Maciel
domingo, 10 de agosto de 2014
Poesia - Ilusão -
Ilusão
Pensei ter visto
Seus olhos refletidos
Nas Estrelas
Mas logo me perdi
Na imensidão
De tantos brilhos
A ilusão muitas vezes
Transformam as coisas
Em verdades
Embora as verdades
Nem sempre sejam
O que parecem...
Julio Maciel
domingo, 4 de maio de 2014
Poesia - Se eu Pudesse -
Se Eu Pudesse
Se eu pudesse...
Se eu fosse capaz de descobrir,
Os encantos e segredos
De seus pensamentos,
As coisas que deseja
E espera de um Homem,
Os seus anseios e o que teme,
Se eu pudesse...
De uma forma íntima e discreta,
Saber o que você quer,
Sem que me diga,
Eu não me precipitaria
E tomaria cuidado para não cometer erros,
Não magoá-la
E afastar você de mim!
Se eu pudesse invadi-la,
Faria isso sim.
Só para que eu não a perca,
De vez,
Da minha vida!
Julio Maciel
Poesia - Quando um Poeta Reza -
Quando um Poeta Reza
Muitas saudades sem jeito trago em mim,
E não existem palavras novas entre o sonho e o medo!
Vejo as Esperanças fugirem entre os sentimentos
Que nos aproxima em cada anoitecer.
É uma dor a ruir com inocência de menino!
Ah noite serenada...
Força do Bem maior entre os Homens...
Ensina-me a amar, mesmo vivendo assim,
Sem ninguém a me seguir!
Livre-me das coisas que não são reais,
E permita desenvolver ainda mais,
A minha capacidade de sonhar!
E quando a escuridão me açoitar no silêncio da noite,
Cure-me de toda aflição que precede o anseio!
Mostre que a Fé é para o improvável,
E transforme o impossível em necessidade!
Porque o Amor está naquele que o sente!
E em quem se entrega, deixando-se amar...
Agradeço pela liberdade indomável de minha alma,
E pela coragem inocente que trago nas pontas dos dedos.
Para a eternidade do meu Espírito...
Julio Maciel
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Poesia - A Mulher Morena -
A Mulher Morena
Era tarde de Sol forte
Quando vi aquela Mulher,
Morena e timidamente linda!
Trazia consigo um sorriso acanhado,
Discreto e delicado, quase de perfil!
Apontava o queixo para baixo,
Sem saber que assim,
Ressaltava ainda mais,
As lindas pintinhas de seu rosto leve...
Ela tentava se esconder
Por trás dos cabelos negros,
Longos, sutilmente ondulados
E jogados para o lado!
Que cobriam parte de sua beleza
De Mulher desejada,
Desviando seu olhar
De jabuticabas doces,
Dos meus olhos suplicantes,
Enclausurados e pedintes de carinho!
Fiquei ali parado,
Namorando seus movimentos!
Enquanto ela dançava feito
Bailarina de caixinha de música...
Imaginando como seria o gosto dos seus beijos,
E a força de nosso abraço ao respirar
Ofegantemente ao pé de seu ouvido,
Sussurrando meus desejos mais puros
Na maciez de seu pescoço feminino!
Eu deslizava minhas mãos em pensamentos
Por cada parte de seu corpo,
Até despir toda a sua veste cheirosa,
De seda pura...
Fiquei assim, feito tonto!
E vi o Sol cair sobre o horizonte...
Quando fui tomado pelo medo
De me aproximar!
Então parti, sem olhar pra trás!
Como uma Estrela cadente,
Que se joga até sumir,
Na imensidão lutuosa do céu,
Para nunca mais brilhar!
E quem sabe o que seria
Se eu revelasse a ela
Minha mais íntima verdade...
Essa é a dor de uma Estrela
Que se apaga...
Ninguém saberá.
Julio Maciel
Era tarde de Sol forte
Quando vi aquela Mulher,
Morena e timidamente linda!
Trazia consigo um sorriso acanhado,
Discreto e delicado, quase de perfil!
Apontava o queixo para baixo,
Sem saber que assim,
Ressaltava ainda mais,
As lindas pintinhas de seu rosto leve...
Ela tentava se esconder
Por trás dos cabelos negros,
Longos, sutilmente ondulados
E jogados para o lado!
Que cobriam parte de sua beleza
De Mulher desejada,
Desviando seu olhar
De jabuticabas doces,
Dos meus olhos suplicantes,
Enclausurados e pedintes de carinho!
Fiquei ali parado,
Namorando seus movimentos!
Enquanto ela dançava feito
Bailarina de caixinha de música...
Imaginando como seria o gosto dos seus beijos,
E a força de nosso abraço ao respirar
Ofegantemente ao pé de seu ouvido,
Sussurrando meus desejos mais puros
Na maciez de seu pescoço feminino!
Eu deslizava minhas mãos em pensamentos
Por cada parte de seu corpo,
Até despir toda a sua veste cheirosa,
De seda pura...
Fiquei assim, feito tonto!
E vi o Sol cair sobre o horizonte...
Quando fui tomado pelo medo
De me aproximar!
Então parti, sem olhar pra trás!
Como uma Estrela cadente,
Que se joga até sumir,
Na imensidão lutuosa do céu,
Para nunca mais brilhar!
E quem sabe o que seria
Se eu revelasse a ela
Minha mais íntima verdade...
Essa é a dor de uma Estrela
Que se apaga...
Ninguém saberá.
Julio Maciel
domingo, 5 de janeiro de 2014
Poesia - Em Busca da Inocência -
Em Busca da Inocência
Guardo sem maestria o Amor,
Está à beira de um espaço vazio!
Como um moinho
No centro do nada
Diante das fases da Lua,
Que mudam os ciclos de tudo!
Guardei quando olhei bem pra você!
As Estrelas fugiram de seus olhos.
Onde você perdeu a ilusão
De acreditar no infinito?
E amava o encanto das coisas
Quando soube onde te encontrar...
E hoje a certeza vem rodopiando
Pelos ventos adolescentes...
Acariciam meu rosto,
E antes que eu possa desfrutar
Desse prazer,
Perdem-se entre as flores...
Neste tempo, trago a voz que espero do sol!
Brinco nas areias da praia
Antes de invadir a noite
Com o brilho de meus olhos,
Tentando encontrar a inocência
De voltar a acreditar no Amor...
Julio Maciel
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