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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

domingo, 21 de abril de 2013

Poesia - Fim da Morte -




Fim da Morte


Matei a dor antes do tempo!
Esquartejei a fé,
Dei fim para a escuridão
E a saudade.

Matei o inverno!
O sacrifício,
Descontinuei o medo,
E cortei as asas da esperança.

Assassinei o sonho,
A lágrima suplicante,
E tudo que me faz mal,
Para trancar a porta do horizonte!

Arranquei os olhos do desejo,
Quando dei fim ao inicio de minha morte,
E decidi começar de novo,
A cada instante que o Amor me matar.

Julio Maciel

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)