Olá amigos! Este Blog possui o objetivo de compartilhar com você os encantos e os mistérios que formam o mundo devastador ou inovador das poesias. Como poeta relato apenas o conjunto de sinestesias ilusórias ou reais vividas pela essência de minha história,ou seja, o Amor! A Poesia singular é suplica. Um abraço!
Quem sou eu
- Julio Maciel
- Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)
domingo, 31 de março de 2013
Poesia - Emoldurada -
Emoldurada
Ela estava louca!
Esparramada,
Contorcia-se sobre a cama!
Suas exuberâncias assanhadas
Lambiam e melavam lençóis brancos,
De linho suave...
Senti o medo vibrar o instinto!
A denúncia de minha pele confundia-se
Com o vermelho das pétalas de seus pequenos lábios!
Deitada de bruços, vencida sob a transparência da seda
Que inutilmente nada escondera, fez-me perceber,
O perigo que existiam nas curvas de seu corpo!
As coxas torneadas e cruzadas, os cabelos ainda molhados
Tocando sutilmente sinuosos glúteos, seios precipitados,
E um olhar devorador pedinte de prazer enlouquecido...
Faziam o desejo escorrer pela minha boca como o veneno do pecado...
A essa altura era impossível conter a ânsia animalesca do sexo!
Mas apesar da proximidade de ambas as volúpias ardentes
Fervilhando a sede de nossos corpos desencontrados,
Um mistério impróprio e frio impedia a consumação da carne!
O que fazer para romper como um hímen, as barreiras dessas molduras?
Julio Maciel
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