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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

terça-feira, 17 de julho de 2012

Poesia - Lado a Lado -


Lado a Lado

Busco entender o porquê de não existir mais nós dois
Não tenho medo de me ferir isso é um vício de Amor
Gostaria que voltasse com sua xícara de porcelana
E despreguiçasse bem gostosa nas manhãs de chuva
Pois está muito difícil olhar você tão perto longe de mim
Sinto cada dia inconstante temendo o Amor chegar ao final
Vou invadir as portas de seus olhos e revelar-me a seus sonhos
Para buscar o que faça você reparar em mim sem precipitar
Lembranças de coisas que não vivemos e promessas não feitas
Quero você a todo instante qualquer que ainda vou viver
Deitar em seu afago e acariciar os seus cabelos entre meus dedos
Conheço seu sorriso e preciso para me revirar do avesso das ilusões
Em cada verdade dita pelos meus olhos suplicantes e espelhados
Já não sei bem o que é saudade ou esperança
Quem vai me abraçar ou apertar minhas mãos quando o Amor gritar
Tente admitir que te amei mais que a mim mesmo e me perdi em você
Todas as pretensões e mistérios do sentimento são sinônimos de vida
A felicidade está em todo lugar e se perde quando termina um sorriso
Mas eu sorriria mais se junto com os segredos da fé você estivesse ao me lado.

Julio Maciel

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)