Quem sou eu

Minha foto
Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Poesia - Só Você Não Viu -


Só Você Não Viu

Quando as lágrimas rolarem
Pela sua face tingida
E a luz de seus olhos
Perderem as forças de brilhar...
Eu prometo que tentarei consertar as coisas,
Para que você não esqueça
Como foi bom quando esteve apaixonada!

Quando você estiver enlouquecendo
E se sentir sozinha e confusa,
Distante da fé e do medo por estar cansada
De tentar acreditar no Amor...
Eu prometo que tentarei consertar as coisas,
Para que você não esqueça
Que apesar da dor de feridas abertas,
O Amor é uma coisa boa e para o nosso Bem.

Quando você olhar para longe
E não enxergar mais nenhum Horizonte
E uma grande revolução de nada sobre nada
Tomar conta de seu coração...
Eu prometo que tentarei consertar as coisas,
Para que você não esqueça
Que sempre estivemos sob o mesmo céu,
Que a dor que agora traz em seu peito
É a mesma que há tempos carrego comigo!

E se um dia você permitir,
Mesmo que seja sem nenhuma pretensão,
Eu te direi...
(O Amor sempre esteve ao seu lado)
Só você não viu.
Mas ainda dá tempo!

Julio Maciel

terça-feira, 17 de julho de 2012

Poesia - Lado a Lado -


Lado a Lado

Busco entender o porquê de não existir mais nós dois
Não tenho medo de me ferir isso é um vício de Amor
Gostaria que voltasse com sua xícara de porcelana
E despreguiçasse bem gostosa nas manhãs de chuva
Pois está muito difícil olhar você tão perto longe de mim
Sinto cada dia inconstante temendo o Amor chegar ao final
Vou invadir as portas de seus olhos e revelar-me a seus sonhos
Para buscar o que faça você reparar em mim sem precipitar
Lembranças de coisas que não vivemos e promessas não feitas
Quero você a todo instante qualquer que ainda vou viver
Deitar em seu afago e acariciar os seus cabelos entre meus dedos
Conheço seu sorriso e preciso para me revirar do avesso das ilusões
Em cada verdade dita pelos meus olhos suplicantes e espelhados
Já não sei bem o que é saudade ou esperança
Quem vai me abraçar ou apertar minhas mãos quando o Amor gritar
Tente admitir que te amei mais que a mim mesmo e me perdi em você
Todas as pretensões e mistérios do sentimento são sinônimos de vida
A felicidade está em todo lugar e se perde quando termina um sorriso
Mas eu sorriria mais se junto com os segredos da fé você estivesse ao me lado.

Julio Maciel

Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)