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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Poesia - Velha Saudade


Velha Saudade


Vesti a saudade ainda amarrotada e sem cor,
Com cheiro de guardado e mofo,
Estava esquecida entre o alívio e a dor
Como se soubesse como voltar no tempo,

Queria desfazer os erros e reconstruir os abraços,
Perdidos na recordação dos sorrisos repletos
Que se quebraram no futuro do Mundo,
Onde o engano confundiu a esperança desprevenida.

A inocência que foi conquistada devagar
Perdeu-se mesmo sem saber para aonde vou,
Quis roubar um Amor cheio de arestas,
Como águas que escorrem nos vidros estilhaçados

Dos olhos que perderam o brilho e a paz!
Sei que no Amor não existem vencedores, todos perdem!
Mas se um dia eu usar meu codinome, não veras o meu rancor.
Pois pertinho de sua orelha, eu começaria tudo de novo.


Julio Maciel

4 comentários:

  1. "Quem faz um poema abre uma janela."
    ...a da alma!Parabéns pelo imenso talento e sensibilidade com que usa das palavras e idéias!Tô encantada e vou ler tudo de novo várias vezes,afinal um poema acorda a gente pra dentro de nós mesmos!Eleva a alma de quem sabe apreciá-lo!Parabéns!!! =)

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  2. Oi Dani!
    Muito obrigado pelas palavras!
    Minhas janelas estarão sempre abertas...
    Beijão

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  3. Poema é a linguagem do amor aflorando em cada letra!!! O bom é que se repete de várias formas diferentes,mas querem dizer a mesma coisa!! Amor por alguém ou alguma coisa!! Júlio Parabéns!!

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  4. Obrigado Fabi! Você realmente definiu a Palavra "Poema"!
    Beijão

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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)