Quem sou eu

Minha foto
Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Poesia - Soneto de Jovem Menina -


Soneto de Jovem Menina

Ganhando as esquinas quase nuas,
Além de poucos risos sonoros
Perdidos em manhãs franzinas,
Passou por mim jovem menina!

Árvores despidas pelo outono
Em compaixão as nuas esquinas,
Tentavam banhar meus olhos
Ofuscando a bela jovem menina!

Tarde como canção de madrugar,
Foi a tentativa, de a mim, enganar.
Pois jovem menina com vestido rendinha,

Ainda que não saiba, ganhou Poeminha!
E se um dia voltar às mesmas esquinas,
Pintado estará no muro, Soneto de mocinha.

Julio Maciel

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)