Farol
As ondas quebrando ao pé do morro da Santa cruz,
Onde as ruínas de um templo acariciadas pelo vento
E o Farol solitário entre embarcações, aves, sal e frio,
Marcando a tristeza navegante sobre o Mar da maré alta,
Não escondem o anseio suplicante do faroleiro e seu abandono!
Ele reparava todos os dias o céu, a Lua, as nuvens...
Subia e descia escadas, cantava tristemente as mesmas canções,
Lia repetidamente páginas de um único livro, e não perdia a razão,
Apenas se arrepende do amanhã que virá sem um dia ter amado!
Chamava o seu Farol de Esperança...
Julio Maciel
Olá amigos! Este Blog possui o objetivo de compartilhar com você os encantos e os mistérios que formam o mundo devastador ou inovador das poesias. Como poeta relato apenas o conjunto de sinestesias ilusórias ou reais vividas pela essência de minha história,ou seja, o Amor! A Poesia singular é suplica. Um abraço!
Quem sou eu
- Julio Maciel
- Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)
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