
Poesia - Costas nuas
Vejo unhas coloridas acariciarem lisos cabelos suicidas!
Percebi onde eles se jogavam...
Eu também me jogaria.
Minha visão, hora entorpecida e invisível,
Hora fixamente penetrante,
Agarrava esta superfície de seda!
Costas decotadas, cheirosas e seminuas...
Provocam a ereção de meus pelos!
Toda leveza permanente de seu encanto
Revelam safadinhas marcas de biquíni,
Induzindo uma sede que escorria como sêmen,
Sufocada pelo desejo e insensatez...
Ainda não pude tocá-la,
Pois a fluidez de meu instinto condenava-me.
Aprendi a desviar o olhar e disfarçar o sentimento!
(Julio Maciel)
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