Olá amigos! Este Blog possui o objetivo de compartilhar com você os encantos e os mistérios que formam o mundo devastador ou inovador das poesias. Como poeta relato apenas o conjunto de sinestesias ilusórias ou reais vividas pela essência de minha história,ou seja, o Amor! A Poesia singular é suplica. Um abraço!
Quem sou eu
- Julio Maciel
- Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Poesia - Céu da Noite -
Céu da Noite
Meu descompasso na solidão é a certeza
Do caminho desconhecido que o amanhã
Revela-me como um grito sem sentido no tempo
Desperdiçado por uma compaixão ingrata.
Mas meu Bem Querer desejante e prometido
A cada gota salivante que umedece toda face
Suplicante de meus lábios secos e rachados
Revela a ânsia prévia de uma descoberta póstuma!
Um carinho armado e pronto a disparar subitamente
Farpas de beijos selvagens, molhados e penetrantes
Que a inocência abandonou sem pressa ou culpa
A um sentimento aprisionado que nos aquece!
Mesmo que as pequenas brasas desse fogo sejam
Apenas pedaços fagulhantes de chamas voadoras
A rabiscar o nosso céu de noite escura e silenciosa,
Aquecerei o colo frio de seus seios quentes...
Julio Maciel
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Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)
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