Esta face tão sincera
Reflete a dor em seu olhar
São ondas de um sentimento
Um pranto a chorar...
Este Rio se fez seco
A tristeza pode descansar
Neste leito de sede
O Amor se fez brotar
No fundo azul deste céu
Brilhava o rosto do precipício
Nem estrelas e nem cometas
Preenchiam este vazio!
Ausente o tempo que corria lento
Pura ânsia de aventurança
Seu amor é meu resgate
Que brilham em nossas faces.
Olá amigos! Este Blog possui o objetivo de compartilhar com você os encantos e os mistérios que formam o mundo devastador ou inovador das poesias. Como poeta relato apenas o conjunto de sinestesias ilusórias ou reais vividas pela essência de minha história,ou seja, o Amor! A Poesia singular é suplica. Um abraço!
Quem sou eu
- Julio Maciel
- Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Poesia - Sempre a Esperar

Tanta ternura, tantos desejos,
Tanta espera...
Muitos sossegos e sonhos,
Tudo que posso sonhar!
A vida que de veras eras,
Deixei no chão deste lugar.
O motivo de minha espera,
Dia que não pode voltar.
Se eu não a amasse assim,
Cansar-me-ia de esperar!
Sei que sou um sentimento preso,
Um fado a carregar...
Queria ter-te ao meu lado,
Tenho uma vida a te abraçar!
Mas enquanto sento e te espero,
A tristeza banha o meu olhar.
Minhas mãos amparam o meu rosto...
Pois a espera pelo seu Amor,
Sustentam meu corpo.
Nunca vou deixar de te amar...
Assinar:
Postagens (Atom)
Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)