Quem sou eu

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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

domingo, 4 de maio de 2014

Poesia - Se eu Pudesse -


Se Eu Pudesse

Se eu pudesse...
Se eu fosse capaz de descobrir,
Os encantos e segredos
De seus pensamentos,
As coisas que deseja
E espera de um Homem,
Os seus anseios e o que teme,
Se eu pudesse...
De uma forma íntima e discreta,
Saber o que você quer,
Sem que me diga,
Eu não me precipitaria
E tomaria cuidado para não cometer erros,
Não magoá-la
E afastar você de mim!
Se eu pudesse invadi-la,
Faria isso sim.
Só para que eu não a perca,
De vez,
Da minha vida!


Julio Maciel

Poesia - Quando um Poeta Reza -


Quando um Poeta Reza

Muitas saudades sem jeito trago em mim,
E não existem palavras novas entre o sonho e o medo!
Vejo as Esperanças fugirem entre os sentimentos
Que nos aproxima em cada anoitecer.
É uma dor a ruir com inocência de menino!
Ah noite serenada...
Força do Bem maior entre os Homens...
Ensina-me a amar, mesmo vivendo assim,
Sem ninguém a me seguir!
Livre-me das coisas que não são reais,
E permita desenvolver ainda mais,
A minha capacidade de sonhar!
E quando a escuridão me açoitar no silêncio da noite,
Cure-me de toda aflição que precede o anseio!
Mostre que a Fé é para o improvável,
E transforme o impossível em necessidade!
Porque o Amor está naquele que o sente!
E em quem se entrega, deixando-se amar...
Agradeço pela liberdade indomável de minha alma,
E pela coragem inocente que trago nas pontas dos dedos.
Para a eternidade do meu Espírito...

Julio Maciel

Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)