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Um Poeta amador, puro e simplesmente. Ainda vivo essa transitoriedade, Onde o acaso ocasional é casual! Uma saciedade desprovida de alívio, Pois o necessário é pura ilusão. Assim como o mero ávido e vazio, Despretensioso de uma concepção única. Vivido no princípio de uma tristeza alheia, Uma energia sem força e direção! (Julio Maciel)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Poesia - Caos harmonioso



Caos harmonioso


Queria proteger um sonho
Em meio a uma solidão a dois
E não acreditar no desejo preso
Em nosso choro contido!

Foram dias que sobrevivemos sem Amor
Que não marcaram nossas lembranças!
E o calor não escorreu pelas curvas da pele
Em pelo, sedenta de mim e você!

Somos dois réus confessos e mudos
Com seus crimes nada perfeitos,
Um sentimento que o coração só faz levar
Através do caminho obscuro do medo e ocultação.

Todo nosso ensaio solitário é luta e fuga,
Uma busca pela quebra do desequilíbrio.
Um estado de repouso suave entre dois corpos
Totalmente opostos e assimétricos que se completam!

Um Amor puro, forte, poético e prosador!
A essência de tudo que é imutável...
Oposição do que já é oposto e simples
Um caos harmonioso e arrebatador.

Julio Maciel

quarta-feira, 2 de março de 2011

Toda Poesia


Toda Poesia

Existe uma Cela na ponta da caneta
Uma Cadeia em cada letra
Uma Prisão perpétua de idéias soltas
E pensamentos livres em cada verso
O registro eterno do abalo terno
Causado pelo Amor Puro
Uma Clausura espontânea de emoções
Sufocantes e arrebatadoras
Existe em toda estrofe um Calabouço
De corações livremente perdidos
E em cada Poesia uma Fortaleza invulnerável
De Portas abertas ao Amor, ao Povo
E ao Eu - lírico


Julio Maciel

Poesia -- Plantação de Indigentes --

Poesia -- Plantação de Indigentes --
Poesia -- Plantação de Indigentes -- Hoje o despertar cinza do Sol Revelou quase sem força Frente a meus olhos vermelhos Uma voz de vidro inconsciente e crua De uma lembrança de vida sem recordações Pintando Estrelas órfãs e decapitadas Pelo tempo livremente invisível Mas cheio de odores saculejantes A nossa hipocrisia de belas feições! Dizendo que nos dias simples Nossas orações descredulas e confusas Desfazem-se a primeira esquina libertina Revelando realidade indiscreta, sem força e direção, Regurgitando em nossas janelas quebradas, Pedras coloridas atiradas pela suplica da Esperança, Que agoniza sobre o solo quente e fértil Antes da anunciação da chuva que devasta Toda uma plantação de indigentes em comunhão! (Julio Maciel)